Dia do Humorista será comemorado no Cine Teatro São Luiz

Chico Anysio

Eita, que chegou abril!

E quando o mês de abril dá as caras, o cearense já sabe que é chegada a hora de abrir caminho para àquele sorrisão; afinal, abril é o Mês do Humorista. E, por conta disso, comediantes cearenses se reúnem mais uma vez para comemorar o DIA NACIONAL DO HUMORISTA. O local escolhido para a festa do riso é o palco do belo CINETEATRO SÃO LUIZ, localizado, na Praça do Ferreira, bem no coração da cidade.

12 de abril é a data exata. Pois, foi no dia 12 de abril de 1931 que veio ao mundo, na cidade de Maranguape, uma criança magrinha, pequenininha, sobre a qual o pai, Coronel Oliveira, falou: “Este aí num vinga!” Mas vingou! Vingou e tornou-se o maior humorista brasileiro. E a homenagem é toda para ele!

Chico faleceu no dia 23 de março de 2012, há exatos 10 anos.

E a entrada? Se você não sabia, fique sabendo: A ENTRADA será de GRAÇA! Uma maneira de agradecer e presentear ao público tão generoso com nossos artistas do riso, oportunizando a muitos que não tem condições de pagar um ingresso para ver um espetáculo, assistir a shows variados.

A data foi idealizada por iniciativa dos humoristas cearenses. Existe Lei municipal (Fortaleza), estadual (Ceará) e nacional (Brasil). O Dia do Humorista é comemorado desde o ano de 2004, sempre com um grande show, envolvendo pelo menos 40 humoristas.

O evento, que está dentro da programação do aniversário de 296 anos da cidade de Fortaleza, nossa bela capital, tem apoio da SECULTFOR e SECULT-CE.

            Diante do atual quadro de Pandemia da COVID-19, adiantamos que seguiremos todos os protocolos e instruções das autoridades sanitárias do estado do Ceará na data de realização do evento.

EXPOSIÇÃO 

Segunda-feira, dia 11 de abril, as 19h, dentro da programação comemorativa ao Mês do Humorista, o Museu do Humor Cearense abrirá suas portas para mais uma homenagem a Chico Anysio. Será a  EXPOSIÇÃO 10 ANOS DE SAUDADE, indicando o tempo já passando sem a presença do humorista  no plano terreno.

            A Exposição ficará em cartaz até dia 28 de abril, Dia da Sogra, onde haverá também o show de encerramento das comemorações do Mês, no Teatro Chico Anysio. Na ocasião, humoristas contarão invariavelmente, piadas de sogra.

Alguns dos Humoristas confirmados

Titela, Severina Guet, Superedson, Luan Damasceno, Lezadim, Elvis Preto, Sparguet, Veia Cômica, Zebrinha, Megdal, Delegado, Zé Bolão, Colorau, Ronaldo, Marmita, Tom Leite, Francisquinha, Rosinete, Esquema, Mexerico, Oscabrito, Manguaça, Paçoca, Fubá, Pepeta, Chocolate, Cibalena, David Moraes, Rafael Leite, Isaias Lourenço, Zeca Estrada, Leide Daiana, Froxilda Fofolete, Aloisio Junior, Luiz Neto, Eri Soares, Oscabrito,  Gil Soares, Zé das Tapiocas, Seu Sérgio e Motoka.

SERVIÇO:

Dia Nacional do Humorista

Data: 12 de abril de 2022

Duração: 4 horas

Classificação Indicativa: 10 anos

Horário: de 16h às 20h

Entrada: De graça!

Informações:

Museu do Humor Cearense/Teatro Chico Anysio

Jader  Soares (85) 999 91 0460

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Morador da Praça do Ferreira ganha Festival de Mentiras

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Antônio Geílson, campeão do 33° Festival de Mentiras

Anualmente, dia 1º de abril, acontece em Fortaleza o Festival de Mentiras, debaixo do Cajueiro Botador (Cajueiro da Mentira), na Praça do Ferreira, rememorando a história dos potoqueiros das antigas. Este ano, o evento voltou a ser presencial; já que ano passado, devido a pandemia da COVID-19, o mesmo aconteceu no formato virtual, e em 2020, sequer aconteceu.

Apresentador Silvino Neves ficou em 2° Lugar
Zé das Tapiocas ficou em 3° Lugar

O grande vencedor do 33º Festival de Mentiras foi o filho de Ocara, Antônio Geílson. O vencedor botou no bolso nada mais e nada menos que 1 Real. Isso mesmo: 1 Real. Em 2° Lugar ficou o folclorista e locutor de rádio e Televisão Silvino Neves, que faturou 50 Centavos. E em 3°, Zé das Tapiocas. Tapiocas já foi campeão 4 vezes; ou seja, já embolsou 4 Reais, que, somando-se aos 25 centavos que recebeu pela terceira colocação deste ano, soma um total de R$ 4,25.

Quando os organizadores estavam estendendo o banner de fundo de palco com a divulgação do 33° Festival de Mentiras, Antônio Geílson, um camarada que aparenta 30 anos de sofrida idade, sorriu um riso necessário, já que, sendo morador em situação de rua, estabelecido ali mesmo na Praça do Ferreira, talvez não tenha muito motivo para sorrir… Mas, sorriu, e falou: “Rapaz, tem 3 messes que cheguei por aqui… mas, este negócio de 1 Real de prêmio é muita gaiatice! Eu vou participar!” Participou e ganhou. Enquanto participava, esqueceu de tudo, inclusive que era morador de rua, e participou de forma intensa de todo o desenrolar do Festival. Deu até entrevista para duas emissoras presentes ao evento: TV Ceará e TV União, e, de quebra, ainda foi caricaturado por Jaílson, artista presente ao evento e que deu um brilho especial ao Festival, fazendo uma caricatura a cada 5 minutos! Antônio Geílson teve seu dia de glória!

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o campeão caricaturado e dando entrevista para TV União

Este ano, como inovação, a organização do evento além de pagar prêmios no total de $ 1,75, também CERTIFICADO a cada mentiroso participante. No Certificado, além do Cajueiro da Mentira, também esta estampado o Troféu Pantaleão, personagem loroteiro de Chico Anysio.                             

15 mentirosos se inscreveram e participaram do Festival: Ronaldo Cornélio, Silvia Sapo, Glauber Pinheiro, Silvino Neves, Rafael Leite, Antônio Gleilson, Gainete Neto, Rubens Brito, Francisco Helton da Silva, Zé das Tapiocas, João Mateus, Tom Leite, José Alberto da Costa, Claudemir Silva e Raimundo Neves.

A organização foi do Escritório do Riso, Museu do Humor Cearense e Museu do Caju. O humorista Zebrinha comandou a festa!

O Festival de Mentiras abriu a programação das comemorações do Dia do Humorista. Mas aí, é outra história…

SERVIÇO:

33º FESTIVAL DE MENTIRAS

LOCAL: Praça do Ferreira

Horário: 17h

Informações: 85 999 91 0460 (Jader Soares Zebrinha) 

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Zebrinha, apresentador do evento

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Festival de Mentiras vai dar 1 Real em prêmio!

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Anualmente, dia 1º de abril, acontece em Fortaleza o Festival de Mentiras, debaixo do Cajueiro Botador (Cajueiro da Mentira), na Praça do Ferreira, rememorando a história dos potoqueiros das antigas. Este ano, o evento volta a ser presencial; já que ano passado, devido a pandemia da COVID-19, o mesmo aconteceu no formato virtual.

Não precisa correr! As inscrições acontecerão uma hora antes do Festival, de baixo do pé de caju.

Este ano, como inovação, a organização do evento vai dar um CERTIFICADO a cada mentiroso participante. No Certificado, além do Cajueiro da Mentira, também esta estampado o Troféu Pantaleão, personagem loroteiro de Chico Anysio. Também teremos prêmio em dinheiro para os 3 primeiros colocados. Aliás, um prêmio fenomenal, totalizando Um Real e Setenta e Cinco Centavos em moeda corrente do Brasil, assim distribuído:            

1º Colocado R$ 1,00          

 2º Colocado R$ 0,50          

  3º Colocado R$ 0,25            

O prêmio será pago na hora, sob forte esquema de segurança.           

Qualquer pessoa poderá disputar; menos, quem for candidato nas eleições deste ano.

Para participar, basta preparar uma boa mentira, pegar o microfone e soltar o verbo.            

Quem vai escolher o Maior Mentiroso do Ano será o público, através de aplausos, vaias, gritos, gemidos, estalos de dedos, assobios ou outra manifestação qualquer de apoio ao seu mentiroso preferido.   

A organização é do Escritório do Riso, Museu do Humor Cearense e Museu do Caju.

O Festival de Mentiras abre a programação das comemorações do Dia do Humorista. Mas aí, é outra história…

SERVIÇO:

33º FESTIVAL DE MENTIRAS

LOCAL: Praça do Ferreira

Horário: 17h

Informações: 85 999 91 0460 (Jader Soares Zebrinha) 

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Chico morreu na hora certa!

Humorista Chico Anysio

Por Jader Soares – Humorista

Existe hora certa para alguém partir desta para a “melhor”? Uns dizem que sim, outros, que não! Mas, quem somos nós para entender os desígnios da sorte ou da morte?

O ser humano nasce para permanecer na terra por um período médio de 75 anos. Mas tem uns que ultrapassam os 100. Já outros não chegam a fase adulta. E por aí vai! O certo é que tem morte para todo intervalo de idade.

E há mortes mais sentidas que outras. Isso depende de uma enormidade de fatores em torno de quem parte: por que parte, como parte, e com que idade tá deixando esta vida para trás.

Vou deter-me aqui sobre a morte do humorista Chico Anysio, que se foi aos 80 anos e 345 dias de idade, há exatos 10 anos, numa tarde do dia 23 de março de 2012. Quando Chico morreu eu não pensava assim, mas hoje, é assim que penso: CHICO MORREU NA HORA CERTA!

Chico respirava humor e era genial no humor inigualável que fazia, sempre prezando pelo social; sendo a voz do povo pobre e sofrido deste país chamado Brasil. E você sabe, né?! quando a denúncia é feita com graça, atinge em cheio e melindra o denunciado, para o deleite e felicidade geral de quem sofre com a ação do explorador. Que poder extraordinário tem o humor!

Mas, por que afirmo que o filho de Maranguape partiu na hora certa? Falo isso porque, sendo Chico um ser intenso (e bote intenso nisso!) em tudo que fazia, não consigo visualizar conforto do mestre, diante da onda das redes sociais, onde o FLA x FLU está instalado… e olhe que Chico era doido por futebol, tendo inclusive sonhado um dia “ser craque da pelota ao se tornar rapaz”.

Vamos lá! Peguemos um simples exemplo, elegendo um dos 209 personagens que Chico tinha: Salomé… àquela senhorinha chique de Passo Fundo, RS, que sempre ligava para o presidente de plantão! O primeiro a receber chamadas foi Figueiredo (João Batista de Oliveira Figueiredo), o último presidente do regime militar instalado em 1964: “João Batista… como vai, guri?” Aí, depois veio Sarney, Collor, Fernando Henrique, Lula e Dilma. Dilma, foi a última presidente a atender as ligações da Salomé.

Agora, imagine você, se a gaúcha ainda estivesse por aqui, e ligasse para o “mito”?! E, depois daquela conversa inicial, que sempre era amistosa, viesse, no finalzinho do telefonema a seguinte pergunta: “É verdade que quando vocês estão num restaurante em família, a conta é dividida por todos, ou seja, é bem rachadinha?! Ué! Desligou!!!”

Seria um Deus nos acuda nas redes sociais! Xingamentos etc, coisa e tal!

E isso com certeza tiraria Chico do sério!

Parar de criar e fazer graça, não pararia. Talvez até tentasse se adaptar aos novos tempos; mas, com a impulsividade que tinha de produzir, acredito que a imbecilidade e os comentários sem eira nem beira, o fariam refletir, e talvez, até calar-se!

Chico morreu na hora certa!

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60 Tons de Risos

8 de março.

No lar de Antônio José Rodrigues Cavalcante, a comemoração vai além dos parabéns para Patrícia, Ivete e Maria, as mulheres da casa, afinal, o dia é delas; porém, é dele também! É que calhou de Antônio José nascer justo num 8 de março. Na época do seu nascimento, ainda não havia a data como comemoração do Dia Internacional da Mulher, instituído que foi, pela ONU, na década de 70 do século passado.

Ele é de 62. Como estamos em 2022, o filho do seu Hugo e dona Ivete, está completando, hoje, 60 anos, fechados. Se tivesse teimado em ser jogador de futebol, já estava com as chuteiras penduradas pelo Calouros do Ar. Mas, o moço, apesar de gostar de jogar bola, preferiu marcar seus gols em outras redes: Globo, Record… Virou artista. Humorista.

Com vinte e poucos anos, Antônio José deixou de ser Antônio José para ser TOM CAVALCANTE, nome sugerido por seu colega de rádio João Inácio Júnior. Com 30, a metade da idade que está completando hoje, Tom dá o seu grande salto na carreira, estreando na Escolinha do Professor Raimundo da Rede Globo de Televisão, levado por Chico Anysio. “Feche a conta e passe a régua”, bordão propalado a cada aula pelo impagável João Canabrava.

Tom faz 60 anos com jovialidade!

Tem nome respeitado nacionalmente, e goza de amizades, as mais ilustres do meio artístico. Sabe chegar, ficar e sair numa boa! E, naturalmente, ainda tem muita lenha pra queimar! Para ser sincero, acho que tá com gás de quem está começando; porém, com uma vantagem incrível, que é a bagagem de 40 anos de risos.

Tom, que a maturidade destes seus 60 anos, nos dê a esperança de que ainda teremos muitos risos pela frente!

Parabéns!

Jader Soares

Humorista e pesquisador de Humor. Diretor do Teatro Chico Anysio e Museu do Humor Cearense.

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Sandra Durand ganha Festival dos 80 anos da Vaia ao Sol

Eita, que hoje nós botamos foi quente no Sol!

E num foi não, é?!

Manhã deste último domingo de janeiro do ano de 2022, a Praça do Ferreira foi mais uma vez, palco do Festival da Vaia ao Sol; fato este acontecido, de verdade, há exatos 80 anos: dia 30 de janeiro de 1942.

Durante o evento não choveu, porém, havia um certo receio que isso acontecesse, já que, choveu, quinta, sexta, sábado e ainda um pouco nesta manhã de domingo! Mas que nada! Tava lá o bichão todo se exibindo e pronto para ser vaiado! E como foi!

Vinte pessoas se inscreveram e participaram do Festival. A participação de cada um foi rápida, o bastante para se dirigir ao microfone e soltar o berro. Uns, com certeza, nem de microfone precisariam! Pense num povo pra gritar alto! Isso mesmo: gritar; porque a vaia quanto mais gritada, mais percebida é.

Os participantes foram: Herbston Freitas Robrigues, Rafael Aires de Souza, Raimundo Nonato de Oliveira, Sandra Durand, Mauro Torres Uchôa Filho, Pedro Porfírio, Antônio Régio Rodrigues Lima, Marjorie Cristine, Jorge Richie, Silvinho Gurgel, É Hoje, Sérgio Quixadá,   Ramon da Silva, Cornélio Tavares, Amarildo Jucá, João Fábio, João Pedro, Paulo Soares, Gigante Isaac e Raul Monteiro.

Para a Final do Festival foram: Sandra Durand, Pedro Porfírio e Rafael Aires. E quem levou a melhor foi Sandra Durand, que botou a macharada toda no bolso. Ainda teve a participação de outra mulher: Marjorie Cristine. Quem ficou em 2° Lugar foi o garoto Pedro Porfírio. Rafael Aires, ficou em 3°.

O evento foi promovido Pelo Museu do Humor Cearense, Escritório do Riso, Teatro Chico Anysio, Sindicato dos Humoristas e Associação dos Humorista Cearenses. E quem comandou a festa foi o humorista Zebrinha.

Contada as vaias, entre apresentações e manifestações do público foi superada a marca de 80. 80 era a meta. Uma pra cada ano.

O humorista Tom Leite deu uma canja, e cantou uma quadrinha feita especialmente para falar da vaia ao sol.

            Jader Soares, Zebrinha lançou um cordel, falando dos 80 anos da vaia. Iúúúúúúúúúúú!

            I

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Comemoração dos 80 anos da VAIA AO SOL na Praça do Ferreira! Bora???

            O que é uma data importante? Depende do seu ponto de vista. Para o Humor do Ceará, o dia 30 de janeiro é uma data da maior importância, e que tem uma simbologia pra lá de irreverente. Foi neste justo dia que o povo, reunido, sem combinação prévia de local ou horário, resolveu vaiar o astro rei; que, na ocasião, parecia cansado e não mais queria dar o ar da graça. Sumiu por três dias, e quando apareceu, recebeu a sonora vaia. Coisa de cearense. Coisa que só acontece aqui. Coisa inusitada. Peculiar.

            O local onde aconteceu o feito histórico não poderia ser outro: Praça do Ferreira, centro da molecagem cearense. O mesmo local onde circulou Quintino Cunha, Leota e Bode Iôiô. É lá também que tá fincado o Cajueiro da Mentira, com  placa e tudo, onde acontece anualmente, dia 1º de abril, um Festival de Mentiras.

            Neste 2022 o aniversário da Vaia ao Sol ganha um  sabor especial por ser uma comemoração de data fechada: 80 anos. A vaia aconteceu no dia 30 de janeiro de 1942.

            E o que acontecerá? Numa realização do Escritório do Riso, com apoio do Teatro Chico Anysio, Museu do Humor Cearense, Associação dos Humoristas Cearenses-ASSO-H e Sindicato dos Humoristas-SINDIHUMOR, os profissionais do riso vão estar na Praça as 11h, e entre brincadeiras, piadas e causos, vaiarão o sol por 80 vezes!

            Acontecerá também o Festival da Vaia. Qualquer pessoa pode participar. Inscrição na hora do evento: DE GRAÇA. O Campeão ou campeã ganhará um CERTIFICADO COMEMORATIVO, e também uma grande vaia…

            Ainda na ocasião, o humorista Jader Soares, que organiza o evento, lançará  o Cordel 80 Anos da Vaia, que conta como tudo aconteceu. É a terceira vez que o humorista organiza esta festividade; sempre, de 10 em dez anos, a saber: nos 60, nos 70 e agora, nos 80 anos!

            E se chover??? Tem problema nenhum… a gente vaia a chuva também!

SERVIÇO:

Evento: 80 Anos da Vaia ao Sol

Local: Praça do Ferreira

Dia: 30 de janeiro de 2022

Horário: 11h

Realização: Museu do Humor Cearense

Informações: 3252 3741   –   999 91 0460 (Jader Soares)

LITERATURA DE CORDEL

Autor: Jader Soares (ZEBRINHA)

80 anos da Vaia ao Sol

1

Me lembro bem direitim

O dia, a hora, o local

Do que aqui vou contar

Pra alegrar o pessoal

Uma história engraçada

Que você vai dar risada

Se não rir não é normal.

2

Fique tranquilo, segure

O Cordel em sua mão

Não trema, não se encabule

Leia alto, use o pulmão

Compartilhe a todo povo

Se quiser, leia de novo

Não se arrependerá não.

3

A história é a da Vaia

Que pra você vou contar

Aconteceu  bem aqui

No Estado do Ceará

Foi na Praça do Ferreira

Eu num tô de brincadeira

Cê tem que acreditar.

4

A Praça, cê sabe bem

Que fica em Fortaleza

É a mais bela de todas

É lá com toda certeza

O centro da molecagem

Travessura, fuleiragem

Zombaria e artisteza.

5

Que vaia? Vaia no Sol

Ou ao Sol, fica melhor

Eu vaiei, mamãe vaiou

Vaiou vovô e vovó

Vaiou o rico, o pobre

Vaiou plebeu e o nobre

Quem não vaiou, ficou só.

6

O motivo? Foi que ele

O astro rei referido

Permitiu uma chuva grossa

Passou três dias escondido

E depois, todo abusado

Quis de volta seu reinado

Ficou com dor no ouvido.

7

Menino, uma nuvem negra

A cidade escureceu

O dia virou foi noite

Três dias inteiros de breu

O mar emendou com a praia

E o sol levou grande vaia

Quando ele apareceu.

8

Foi nos mil e novecentos

Ano de quarenta e dois

Em janeiro, dia 30

Eu tava comendo arroz

De tudo tô me lembrando

E pra você tô contando

Oitenta anos depois.

9

O sol disse: – Vou sair

Antes que mais chuva caia

Não esperava, porém

Lá embaixo tal gandaia

Se encabulou e sumiu

O povo se reuniu

E meteu aquela vaia.

10

– Aparece seu covarde!

Disse um cabra ameaçando

– Desce daí se tu é homem!

Disse um bebo gaguejando

Nunca o sol foi tão xingado

Que ficou acabrunhado,

Depois acabou brilhando.

11

Era no tempo da guerra

A Segunda, Mundial

Mas, em vez de ir pra batalha

Ser morto sem funeral

É serviço mais maneiro

Vaiar o sol trapaceiro

Realmente é mais legal.

12

Veio gente de todo canto

De caminhão e  de pé

Veio Ciço do Juazeiro

Francisco do Canindé

Pra tudo ficar normal

Quem também veio de Sobral

Foi o Bispo Dom José.

13

Apareceu pescador

Com rede e com anzol

Gente com frio danado

Enrolada  com lençol

Mas não deu pra aguentar

E o povo do Ceará

Botou foi quente no Sol.

14

O Bode Iôiô quando ouviu

Aquela vaia do além

Fugiu logo do Museu

Subiu num vagão do trem

Parou bem no meio da praça

Olhou, berrou, achou graça

O vaiou o sol também.

15

Quem via tudo e curtia

Era Leonardo Mota

Fumando um charuto grosso

Derrubando uma meiota

Misturada com limão

Caneta e papel na mão

O Leota tudo anota.

16

Quintino Cunha subiu

Em cima de uma mesa

Fez discurso, sol já posto

Quente, com toda firmeza

Falou pru sol escutar:

“Cê num venha mais frescar

Com o povo de Fortaleza”

17

Ceará, Terra do Sol

Isso na pele se sente

Não é que seja ruim

Só que aqui tá tão quente

Que às vezes fico a pensar

Parece que o sol está

É se vingando da gente.

18

Por isso estou aqui

Lhe convidando pra praça

Venha cá se divertir

Venha mostrar sua raça

Vai ter humor de primeira

Vai ter muita brincadeira

Venha se  abrir, achar graça.

19

Lá também vai ter concurso

E vai ter premiação

Para a vaia mais gaiata

Que tiver mais emoção

Vá treinando, ensaiado

Tudo que ver vá vaiando

Não fique de fora não!

20

E se na Praça passar

Um sujeito amarmotado

Diferente, esquisito

Assim meio atrapalhado

Se alguém ver, se aperceber

O que vai acontecer

É que ele vai ser vaiado.

21

O direito de vaiar

É próprio do cidadão

Vaia até o time que torce

E o cearense, então!

Vaia queda, vaia enterro

Vaia acerto, vaia erro

Vaia político ladrão.

22

Tá no sangue deste povo

A molecagem latente

O bom humor sempre ativo

Sempre bem vivo e presente

Viva o povo do lugar

Viva o meu Ceará

Viva a graça desta gente!

Jader Soares escreve todo domingo no Blog do Zebrinha sobre Histórias do Humor Cearense

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Histórias do Humor Cearense – “Como surgiu o Dia do Humorista?”

Por Jader Soares* (Idealizador da data)

Em janeiro de 2003, no Ceará Riso Fest, tive a honra de entregar a Chico Anysio uma Placa Comemorativa ao Dia ao Humorista.
Placa entregue a Chico Anysio.

         Você não sabe não? Pois eu lhe conto, e é agora!

         Vamos lá! A ideia de criação do Dia do Humorista surgiu de um estalo que tive, numa tarde qualquer no início do ano de 2003.

         Estava eu, balançando-me numa rede de tucum, no Escritório do Riso, que é o escritório do Teatro Chico Anysio, do qual sou diretor, aí, num sei de onde me veio a indagação: “Se tem dia de tudo, por que não tem Dia do Humorista?”

         De imediato, levantei-me da rede e corri para o computador. Redigi um ofício para a Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, mais precisamente para o Deputado Artur Bruno, que era o Presidente da Comissão de Educação e Cultura da casa.

         No ofício, a solicitação da criação do Dia do Humorista, onde indiquei o 12 de abril, como apropriado para tal. Motivo da escolha: Nascimento de Chico Anysio, o maior humorista do Brasil.

         Para ampliar o engajamento da classe humorística nesta demanda, falei com vários colegas pessoalmente, e para outros, liguei, pedindo para assinar o ofício. Na realidade, não foi bem assinar, mas sim, autorizar que eu colocasse seus nomes no documento. E assim foi feito.

         Depois da criação do Dia do Humorista, com publicação no Diário Oficial do Estado do Ceará em julho de 2003, passei a realizar um grande evento anual, na citada data, envolvendo pelo menos 40 humoristas por ano, num show que começa sempre as 16h e vai até 20h. A primeira vez que aconteceu o evento foi no ano de 2004, já que a Lei é de julho de 2003.  De lá para cá, todo ano acontece. (esqueçam 2020 e 2021, que por conta da COVID não aconteceu). Depois da Lei estadual, veio a Lei Municipal (Fortaleza) e por fim a Lei Nacional (Brasil). Veja abaixo datas de suas publicações.

Lei Estadual nº 13.317 de 02/07/2003  (Ceará)

Lei Municipal nº 9518 de 23/10/2009   (Fortaleza)

Lei Federal nº 13.082 de 08/01/2015  (Brasil)

            Como já falei, a Lei Estadual é do deputado Artur Bruno (sancionada pelo Governador Lúcio Alcântara). A Lei Municipal, da vereadora Eliane Novais (sancionada pela Prefeita Luiziane Lins) e a Lei Nacional do deputado José Airton, do Ceará (sancionada pela Presidente Dilma).

            Em janeiro de 2003, no Centro de Convenções do Ceará, na abertura de um grandioso evento chamado: Ceará Riso Fest, do qual eu era o mestre de cerimônia, diante do público, e na presença de vários colegas humoristas, tive a honra de entregar a Chico Anysio uma Placa Comemorativa do Dia do Humorista. Ele se emocionou, viu?! E eu fiquei morto de feliz!

Jader Soares escreve aos domingos sobre Histórias do Humor Cearense, desde 02 de JAN de 2022

*Jader Soares é humorista, pesquisador de humor, escritor e diretor do Teatro Chico Anysio, Museu do Humor Cearense e Presidente da Associação dos Humoristas Cearenses. 

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Sobre Massapê – “A Sopa do Galpão dos Feirantes”

Panela de sopa feita por mim! Tá pensando o quê!? KKKKK

E era boa, viu!?

Tinha até osso com tutano!

Ontem, primeiro domingo deste 2022, fiz uma sopa para o jantar, aqui em casa. Me garanto na cozinha!

Dificilmente; mas, dificilmente mesmo, a gente janta sopa por estas bandas. Num domingo então, nunca! Os meninos não são muito chegados. Mas fiz, e quando vi a danada na panela e no prato, lembrei demais da sopa que tinha, e ainda deve ter, no Galpão dos Feirantes de Massapê. Veja as fotos, se eu tô mentindo!

O Galpão foi construído na administração do Chico Lopes! Lembro demais. Serviu para abrigar as cafezeiras (era assim que a gente chamava), que tinham suas barracas, por sinal, muito mal instaladas e apertadas, nos arredores internos do nosso Mercado Público.

Antes, até meados da década de 1970, o espaço era um terreno baldio, e, de vez em quando, nas festas da Padroeira ou em período de férias, eram instalados ali, os Parques de Diversões.

 A chegada dos parques era uma beleza. Mas, uma crônica sobre os parques, ficará para outro dia! O cardápio hoje é sopa!

A sopa do galpão tinha dois sabores: carme de gado ou galinha. Quando a bicha é fita de franco, a gente chama canja.  A de carne era feita com a canela do boi! Era cada ossão… com tutano e tudo!

Dentre as cafezeiras que lembro, posso citar: Raimunda Matias, Raimunda Gorda e Ilda. Também tinha o Neguim e o Joveniano. Acho que o Joveniano trabalhava com a mãe dele!!!

Pois bem; além do bom café com pão e tapioca, feitos na cara do freguês, eles também atendiam a clientela com a tão famosa e saborosa sopa! Dia de feira, então,  botavam mais água no sopão, porque, além de atender aos clientes da cidade, tinha o povo que vinha do interior: de bicicleta, no lobo de jumento, ou, mais, e principalmente, no caminhão pau-de-arara, comendo poeira nas estrada de barro. Vinha gente de todo canto:  São Luiz, Tangente, Pé da Serra, Mirim, Mumbaba, Remédio, Gregório… eita!

E como hoje é dia 3 de janeiro, primeira segunda-feira de 2022, que tal ir tirar a ressaca das festas de fim de ano tomado um pratão de sopa no Galpão dos Feirantes de Massapê?!

Prato com sopa que fiz!
Jader Soares escreve às segundas-feiras SOBRE MASSAPÊ, neste Blog, desde o dia 13 de DEZ de 2021.

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Histórias do Humor Cearense – “1° Texto”

Chico Anysio, a maior referência do humor brasileiro

Senhoras e senhores, feliz 2022!

Hoje é o segundo dia do novo ano que se inicia. Um domingo. Dia chuvoso em todo o estado do Ceará. Nos corações e nas mentes de cada cearense é perceptível um ar de esperança! Todo ano novo é assim! Mas, na verdade, para ser sincero, nos meus 59 anos de perambulagem neste mundo de meu Deus, tô achando que desta vez, isto está mais nítido. Porque, também é notório que 2021 não foi lá estas coisas todas! Ano duro. Fuleiragem, mesmo! Ano de perdas de padrão econômico… e vidas. Vidas que se foram, principalmente: ‘fora do combinado’; isso, devido à COVID-19, que anda nos matando no mundo todo! Mas, estamos, quase todos vacinados, e vivos, e isso já é um grande motivo para estamos felizes!

Então, vamos nós!

E vou começar prometendo! Porém, apesar de ser um ano eleitoral, é bom que fique claro: não serei candidato a nada! Diante disso, prometo (e espero que não seja daquele tipo de promessas de início de ano…) escrever e publicar no Blog do Zebrinha, em todos os domingos de 2022, um texto contando Histórias do Humor Cearense. A publicação se dará quase sempre as 9h, que é para o domingo nascer feliz!

Este primeiro texto é genérico; meio que uma apresentação do que virá.

Acredito, que possa vir a ser interessante a algum curioso, falar sobre esta arte de fazer graça, tão entranhada e latente na alma e no coco do povo cearense. Quero falar do que vi e vejo nos bastidores dos shows e espetáculos humorísticos realizados nos 365 dias do ano na terra de Chio Anysio. Falar da minha experiencia como humorista, tanto no palco, como fora dele.

Não há aqui, necessariamente a intenção de fazer rir! É bem certo que, você encontrará motes e motivos para tal; porém, mesmo nosso conteúdo sendo sobre humor, algumas crônicas poderão até lhe levar às lágrimas… Afinal, a intenção não é contar piadas, mas sim Histórias do Humor Cearense.

Jader Soares escreve aos domingos sobre Histórias do Humor Cearense, desde 02 de JAN de 2022

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Sobre Massapê – “Entre Natal e Ano Novo”

Que beleza!

Que maravilha é a chegada das comemorações de fim de ano: Natal e ano novo!

            Quem é do interior sabe que a Praça da Matriz é o símbolo principal da cidade (a praça e a matriz). Sendo Natal, então, a praça fica mais bela. Pelo menos no tempo que eu morava em Massapê era assim que acontecia. Hoje, 2021, não sei!

            Lembro que era erguido um mastro, de aproximadamente 8 metros de altura, e de seu topo, descia várias peças de fios até ao chão, no formato de uma empana de circo. Em cada fio, luzes de todas as cores. Quando as luzes acendiam, nossos corações de crianças se enchiam da magia colorida do Natal.

            Na noite do dia 24, era uma animação só! O comércio, que normalmente fechava as 5 da tarde, ficava aberto até 9, 10 da noite. Enquanto isso, nos lares, a ceia era preparada. Papai sempre convidava algumas pessoas para sentar à mesa com a gente. Interessante, é que o convite não era previamente combinado.  Quem fosse passando pela nossa rua ou na rua que ficava entre a casa do seu Antônio Irene e seu Toim Aguiar, ele chamava. A única exigência era que fossem pessoas humildes, que na percepção dele, não teria o que cear. Isso aconteceu por todo o tempo que morei em Massapê. Mamãe caprichava e fazia uma comida maravilhosa!

Pra nós, crianças, era tudo alegria. Na noite de Natal, a gente podia ficar acordado até tarde. Menino adora ficar acordado até tarde! E ainda tinha a Missa do Galo! As badaladas do sino da igreja invadiam toda a cidade! E, ao deitar para dormir, era agradecer a Deus e pedir para que o Papai Noel não esquecesse de trazer nossos presentes, e colocá-los debaixo da cama ou da rede. Aí pronto! Dia 25 a festa continuava. Agora, com cada um exibindo seu brinquedo deixado pelo bom velhinho.

            Eram carrinhos, bolas, gaitas. Eu gostava muito quando ganhava gaitas. A gente ficava imitando os músicos da banda da cidade; dentre eles: Seu Raimundo Adeodato e Seu Manoel de Barros. 

Dia 29, ainda tinha o aniversário da mamãe. Se viva fosse, Dona Raimundinha estaria completando 97 anos, neste 2021. Eu não me lembro da mamãe comemorar o aniversário dela ou do papai. Já, nos aniversários dos filhos, sempre tinha bolo e guaraná para os de casa e os amiguinhos mais chegados.

Dia 31 era a festa no Clube! Criança, lá de casa, eu só ouvia o som; rapazote, eu ia! Meia-noite, quando o relógio da Coluna da Hora badalava as últimas 12 horas do ano, o radialista Robério Mendes Carneiro pegava o microfone, proferia palavras bonitas e convidava a todos para cantar o Hino Nacional. Depois do hino, a banda voltava, agora, cantando só música de carnaval.

Ê, clima bom e de paz, vivíamos entre os dias de Natal e ano novo em Massapê!

Árvore figurativa, tirada da internet

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Sobre Massapê – “Carta ao meu pai”

        Seu Gerard Soares, meu pai

…Pois é! Calhou de hoje, 2ª segunda-feira que escrevo Sobre Massapê, ser dia 20 de dezembro/2021, aniversário do seu Gerardo Soares, meu pai. Papai completaria 103 anos, se vivo fosse, justamente hoje.

        Reproduzo aqui, uma carta que publiquei no dia 20 de dezembro de 2018, ano em que papai completaria 100 anos:

Fortaleza, 20 de dezembro de 2018

Meu querido pai

A bênção!

Pra começar, meus parabéns! Afinal, hoje é o seu aniversário de 100 anos! Aí no céu tem bolo?

Desejo que esta carta encontre o senhor com muita paz de espírito ao lado da mamãe, dona Raimundinha, e de meus irmãos: José Francisco, Vandinha, Oninha e Nini! Quanto a nós, os outros dez que continuamos aqui no mundo terreno, tudo bem! Todos estão mandando os parabéns: o Ari, o Rômulo, o Antônio José, a Socorrinha, o Gerardim, o Chico, o Wellington, a Nandila e a Tatá!

Geramos mais de meia centena de filhos, seus netos! Às vezes penso que o senhor é um deles!!!

Pois é! E o senhor que nasceu em Massapê, num 20 de dezembro como hoje, está completando 100 anos (1918 – 2018). 73 deles, passou aqui com a gente. Há 27 nos encontramos só em sonhos e pensamentos.

O senhor, meu pai, continua sendo nossa referência de cidadão. Homem pacato; trabalhou durante a vida todinha para nos educar, principalmente para vida… Para que nós soubéssemos chegar… e sair… em qualquer lugar. Sermos respeitosos e éticos… Isso, e principalmente isso, devemos e somos muito gratos ao senhor.

…Pai, gostaria de lhe dizer muitas coisas hoje, mas, para  ser sincero, não sei bem exatamente o que dizer! Não por falta de assunto.  Muito pelo contrário. É que são tantas as lembranças, que me  embaralham a cabeça, e chegam a escorrer pelos olhos…

Hoje eu tô com quase 57. Quando o senhor viajou, eu tava com 30.

…Dos seus passos largos, guardo a lembrança de quando eu era criança… Uma passada do senhor, dava bem três das minhas…

…O seu assobio… Vixe! O seu assobio era uma ordem!

…E a cadeira de balanço, toda noite na calçada, pra tomar um vento e jogar conversa fora?! Eita! Às vezes, também, o senhor cantava umas músicas. Recentemente, conversando com a Maria do Carmo da D. Laura Aguiar, nossa prima, ela me falou: “pois é, o seu Gerardo cantava e era bem”!   Que lembrança boa, a da cadeira na calçada!

Lembro-me agora do leite mungido, de manhazinha, lá no quintal, onde o senhor ficava rindo do “bigode branco”, que o leite mungido fazia nos lábios da filharada.

E as cartas, que o senhor escrevia, enviadas aos filhos que se espalhavam mundo à fora, na busca de vencerem na vida em Fortaleza, Teresina e Salvador?! E foram muitas! Afinal, também eram muitos os filhos. Letra firme. Redação perfeita! Sem dúvida, inspirou a todos nós no caminho da escrita, da educação e do bom gosto pela arte e cultura em suas mais amplas possibilidades! Tenho todas as cartas que o senhor escreveu pra mim…

Meu querido pai Gerardo, vou ficar por aqui, prometendo voltar a lhe escrever com mais frequência!

Feliz aniversário!

Feliz Natal!

Nós te amamos!

Beijos do filho

Jader

Ps.: Fico muito feliz quando o senhor  marca  presença nos meus sonhos!

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Sobre Massapê – “O Primeiro Texto”

Jader Soares

Hoje, 13 de dezembro de 2021, dia de Santa Luzia, resolvo, finalmente meter os dedos nas teclas do meu computador para falar Sobre Massapê. Não só falar, mas, prometer a quem possa interessar, publicar, toda segunda-feira um texto sobre a cidade onde nasci e vivi até meus quase 18 primeiros anos.

Aqui pretendo falar dos mais variados assuntos. Aliás, assunto é o que não falta.

As publicações serão no Blog do Zebrinha… Zebrinha é um camarada que parece muito comigo. Às vezes, inclusive, penso até que o Zebrinha sou eu! E talvez, até seja.

Venho pensando em fazer estas publicações como um exercício de escrita, como também, contribuir com informações sobre esse pedaço de chão do nosso querido estado do Ceará.

Se vai ter humor? Com certeza! Se não tiver humor, não tem graça!

Eita, que tô numa cede danada pra começar logo este negócio!

Este primeiro texto é sobre tudo, e sobre nada. É uma espécie de introdução ao que virá! E o que virá? nem eu sei, mas, que virá, virá!

Viva Massapê!

Em tempo: se algum conterrâneo quiser sugerir algum tema, num se encabule não!!! Mande de lá, que eu repondo de cá!

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Humorista Carlos Amorim ganha XXI FHC em Fortaleza

Pronto! Acabou a brincadeira, olê, olê, olá!

O humorista pernambucano Carlos Amorim foi o grande vencedor do XXI FHC (Festival de Humor Cearense). A premiação total foi de R$ 4.500,00. Amorim, levou 2 mil reais em prêmio e o troféu de campeão. O 2° colocado, Tom Leite, ganhou 1.500 reais, e, na 3ª colocação, houve um empate, e os humoristas Pabeção e Fei que Dói, dividiram o prêmio de um mil reais. Nove humoristas participaram da Mostra Competitiva.

O FHC é um Festival, que foi idealizado pelo escritor Giovani de Oliveira, e acontece desde 2004 em Iguatu, terra natal de Giovani.

Porém, em 2020/2021, por conta da Pandemia do Corona Vírus (COVID 19), não foi possível realizá-lo como programado. Agora, adequando-se aos protocolos de saúde das autoridades sanitárias, e a não aglomeração, o FHC aconteceu de forma remota, sem a presença de público, transmitido ao vivo, via internet, permitindo a todos, em qualquer lugar do planeta, assistir ao evento em tempo real.

A EXPANSÃO DO FESTIVAL

FHC tem sido sucesso desde sua 1ª Edição. Devido a este sucesso, o SESC, realizador do evento, em parceria com o Escritório do Riso e o Museu do Humor Cearense,  resolveu fazê-lo em outras cidades. Sobral e Tauá, por exemplo, já receberam o FHC, e também com grande sucesso. Já a XXI edição acaba de acontecer em Fortaleza, que, aliás recebe o evento pela segunda vez e no mesmo palco, já que em janeiro deste ano, no Teatro Chico Anysio foi realizado o XX FHC; ambos, sem a sem a presença de público, transmitido ao vivo pelo Youtube do SESC e pelo Facebook da Mais FM de Iguatu.

O XXI FHC aconteceu nos dias 25, 26, 27 e 28 de agosto de 2021, reunindo o que há de melhor da nossa molecagem. Foram pelo menos 16 shows de humor, onde artistas renomados nacionalmente se misturam a talentos ainda não tão famosos, porém, todos, com a excelente pegada do nosso bom humor. Tivemos 4 atrações por noite: 3 humoristas na Mostra Competitiva e um convidado especial.

A realização do FHC é do SESC, e a produção, do Museu do Humor Cearense, que tem à frente o humorista Jader Soares, Zebrinha, que também é o apresentador do evento.

Veja como foi a  Programação:

Dia 25 – (Quarta)

Dinah Moraes (Convidada Especial)

Mostra Competitiva: Guilherme Mille, Pupunha e Tom Leite

Dia 26 – (Quinta)

Babá Marques (Convidado Especial)

Mostra Competitiva: Fei que Dói, Pabeção e a dupla Lindeza e Cirose

Dia 27 (Sexta)

Zebrinha (Convidado Especial)

Mostra Competitiva: Marmita, Zefinha Parideira e Raí

Dia 28 – (Sábado)

Dedé Santana, Motoka e Bananinha (Convidados Especiais)

Mostra Competitiva, grande final, envolvendo 5 humoristas: Tom Leite, Fei que Dói, Pabeção Zefinha Parideira e Marmita.

O resultado final foi o seguinte:

1° Lugar: Carlos Amorim (Zefinha Parideira)

2° Lugar: Tom Leite

3° Lugar: Pabeção e Fei que Dói (Empate)

4° Lugar: Marmita

Apresentação: Zebrinha.

Parabéns a todos que participaram desta grande festa de riso, e aos vencedores, boa comemoração!

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O SESC realizará mais um Festival de Humor Cearense no Teatro Chico Anysio. Será o XXI FHC

Tudo começou em Iguatu!

Foi lá que o FHC – Festival de Humor Cearense nasceu!

Desde 2004, que a cidade de Iguatu recebe anualmente uma Edição do FHC. Porém, em 2020/2021, por conta da Pandemia do Corona Vírus (COVID 19), não foi possível realizá-lo como programado. Agora, adequando-se aos protocolos de saúde das autoridades sanitárias, e a não aglomeração, o XXI° FHC acontecerá de forma remota, sem a presença de público, transmitido ao vivo, via internet, permitindo a qualquer pessoa, em qualquer lugar do planeta, assistir ao evento em tempo real.

A EXPANSÃO DO FESTIVAL

FHC, idealizado por Giovani de Oliveira, tem sido sucesso desde sua 1ª Edição. Devido a este sucesso, o SESC, realizador do evento, em parceria com o Escritório do Riso e o Museu do Humor Cearense,  resolveu fazê-lo em outras cidades. Sobral e Tauá, por exemplo, já receberam o FHC, e também com grande sucesso. Agora, acontece em Fortaleza, e pela segunda vez; já que em janeiro deste ano, o Teatro Chico Anysio foi palco do XX° FHC. E, será, justamente neste mesmo palco, que acontecerá a XXIª Edição do Festival. Como aconteceu anteriormente, mais uma vez, o evento será sem a presença de público, transmitido ao vivo pelas redes sociais do SESC (Youtube).

O FHC acontecerá nos dias 25, 26, 27 e 28 de agosto de 2021, reunindo o que há de melhor da nossa molecagem. Serão pelo menos 16 shows de humor, onde artistas renomados nacionalmente se misturam a talentos ainda não tão famosos, porém, todos, com a pegada do bom humor cearense. Teremos 4 atrações por noite: 3 humoristas na Mostra Competitiva e um convidado especial.

EXPOSIÇÃO

AS CARAS DO HUMOR CABEÇA-CHATA

Paralelo ao evento acontecerá a Exposição: “As Caras do Humor Cabeça-Chata”, no Museu do Humor Cearense, que fica anexo ao Teatro Chico Anysio.

A exposição mostrará o acervo do Museu, contanto a história do nosso humor. Veremos, desde a história de Paula Nei, o Primeiro Humorista Brasileiro, até a história de humoristas contemporâneos.

Tudo contado através de um rico acervo de peças, as mais variadas possíveis, que pertenceram aos artistas do riso, e que foram doadas ao Museu. Dentre elas, o Jaleco do Prof. Raimundo.

Além disso podemos ver na exposição, figurinos de humoristas, como Tom Cavalcante e Adamastor Pitaco; um Troféu Imprensa, recebido por Chico Anysio, de Silvio Santos e o Troféu Quem Chega lá, do Domingão do Faustão, recebido pelo humorista Alex Nogueira.

A Praça do Ferreira está ali representada pelos seus mais fortes símbolos. Cajueiro da Mentira, Bode Iôiô, Vaia ao Sol, Coluna da Hora e Bancos da Democracia e Opinião Pública.

Há mais uma Sala em homenagem ao filme Cine Hollíúdy e outra em homenagem ao humorista Quintino Cunha.

Tem também a Sala de Vídeo, a Bodega do Riso, a Sala dos Humoristas e a Biblioteca Professor Raimundo, exclusivamente com livros de Humor.

Como o Museu é uma metamorfose, quem o visita uma vez, surpreende-se ao revisitá-lo, pois temos o cuidado de sempre (ou quase sempre) estar mudando  e expondo peças novas, como por exemplo, a nossa mais recente atração, inaugurada no último dia 12 de abril, Dia Nacional do Humorista, que é o Busto do Humorista Desconhecido.

A realização do FHC é do SESC, e a produção, do Museu do Humor Cearense, que tem à frente o humorista Jader Soares, Zebrinha, que também é o apresentador do evento.

PROGRAMAÇÃO:

Dia 25 – (Quarta)

Dinah Moraes (Convidada Especial)

Mostra Competitiva: Guilherme Guinle, Pupunha e Tom Leite

Dia 26 – (Quinta)

Babá Marques (Convidado Especial)

Mostra Competitiva: Fei que Dói, Pabeção e a dupla Lindeza e Cirose

Dia 27 (Sexta)

Zebrinha (Convidado Especial)

Mostra Competitiva: Marmita, Zefinha Parideira e Raí

Dia 28 – (Sábado)

Dedé Santana, Motoka e Bananinha (Convidados Especiais)

(Mais 5 humoristas na Final da Mostra Competitiva)

Apresentação: Zebrinha e Jáder Távora

Mostra Competitiva Regulamento
Aqui, você acompanha em detalhes, como fazer para participar da Mostra Competitiva.

  1. INSCRIÇÕES:

De 02 a 20 de agosto de 2021. De graça.

Contato através do Zap (85) 99991 0460. (Jader Soares)

  1. CLASSIFICATÓRIA:

Serão três classificatórias, com três concorrentes em cada uma. Por noite teremos um classificado. No total: 09 participantes. As classificatórias acontecerão nos dias 25, 26 e 27 de agosto. A Grande Final acontecerá no dia 28 de agosto.

  1. REPESCAGEM:

Na repescagem, mais dois humoristas irão para a Grande Final, totalizando cinco finalistas. Os dois da repescagem, serão os que obtiverem a maior pontuação dos não classificados inicialmente.

  1. GRANDE FINAL:

A Grande Final acontecerá no último dia do FHC: 28 de agosto, onde os cinco finalistas disputarão troféus e premiação em dinheiro.

  1. PARTICIPANTES:

Poderão participar humoristas de todo o Brasil, em apresentação

individual, dupla ou grupo.

  1. APRESENTAÇÃO:

Cada apresentação deverá durar de 10 a 15 minutos, não podendo antecipar ou ultrapassar este tempo, sob pena de desclassificação.

  1. PRÉ-SELEÇÃO

Dia 20 de agosto de 2021

Local: Teatro Chico Anysio – 19h – Av. Universidade, 2175 – Benfica

  1. REALIZAÇÃO:

O XXI° FHC – Festival de Humor Cearense é uma realização do SESC. Acontecerá no Teatro Chico Anysio nos dias 25, 26, 27 e 28 de agosto de 2021, sempre a partir das 19h, de forma remota, via live, sem a presença de público.

 9. PREMIAÇÃO DE R$: 4.500,00

A premiação de R$ 4.500,00 será assim dividida:

1° Lugar – R$ 2.000,00 (e Troféu)

2° Lugar – R$ 1.500,00 (e Troféu)

3° Lugar – R$ 1.000,00 (e Troféu)

10. JURI:

O Júri será formado por artistas e pessoas outras convidadas pela produção do FHC. Não será fixo, podendo variar dia a dia.

Qualquer situação nova, não prevista neste regulamento poderá ser avaliada e decidida pelo Júri e/ou pela Comissão Organizadora do FHC.

SERVIÇO:

Live com transmissão direta do

Teatro Chico Anysio

Dias 25, 26, 27 e 28 de agosto de 2021

Horário: 19h

Fortaleza – Ceará

Informações: 85 999 91 0460

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